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Mercosul trocará informações para combater o crime transnacional

um maior intercâmbio de informações, o reforço na cooperação policial e a criação de equipes de investigação conjunta são algumas das medidas que os países do Mercosul avaliaram nesta sexta-feira (9) para combater o crime transnacional.

«Trabalhamos sobre uma maior colaboração no combate às organizações criminosas que tentam manter filiais em diferentes países», explicou a ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, em declarações à imprensa após a realização da 45ª reunião de ministros da Justiça do Mercosul.

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A luta contra a corrupção foi um dos assuntos abordados, já que a Argentina tem uma «dívida pendente» com a sociedade em matéria de investigação deste tipo de casos, indicou o responsável de Justiça do país platino, Germán Garavano.

Este é um problema que afeta toda a região e que foi discutido nas reuniões que o ministro manteve nos Estados Unidos, para onde viajou com o objetivo de criar mecanismos de cooperação e investigação judicial. Nesse sentido, Garavano afirmou que o Departamento de Justiça americano expressou seu «total apoio» às instituições argentinas em matéria de investigação de crimes.

Durante o encontro desta sexta-feira, realizado em Buenos Aires, foram obtidos avanços na criação de protocolos relacionados com pessoas estrangeiras privadas de liberdade, bem como em questões como o acesso de migrantes e de pessoas em situação de vulnerabilidade à Justiça.

A lei de proteção de dados pessoais e os desafios que ela supõe, tanto em termos de investimento como de desenvolvimento tecnológico e de bases de dados, também foram assuntos abordados pelos ministros dos países participantes.

Além de representantes de Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai – Estados-membros do Mercosul – também participaram chefes policiais da Bolívia – que está em processo de adesão ao bloco – e de Chile, Colômbia e Suriname, que são países observadores do Mercosul, segundo o Ministério de Segurança argentino.

A reunião começou ontem em Tigre e continuou nesta sexta-feira no Palácio San Martín da cidade de Buenos Aires, sede do Ministério das Relações Exteriores argentino, já que o país exerce neste semestre a presidência temporária do bloco.
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